quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Programa Provocações

Ontem, estava sem sono e por volta das 23:15 começou na TV Cultura o programa provocações, sendo entrevistada pelo Abujamra a deputada federal Mara Gabrilli que é tetraplégica.

 

O Abujamra fazendo suas provocações e ela respondendo com um entusiasmo, lucidez e força de vontade.

 

Ele em certa parte do programa disse que se sentia humilhado (ou algo neste sentido) diante de uma pessoa que encara as adversidades de uma forma positiva.

 

Neste momento estava pensando exatamente como o Abujamra. A gente reclama de tanta coisa e faz tão pouco. Penso de como somos insignificantes em nossas idéias e atitudes.

 

Uma tetraplégica está fazendo muito mais que nós e muitos políticos.

 

Bom, um tapa na cara de vez em quando, para eu tomar vergonha e ter mais atitude é bom.

 

Espero que com este texto, quando você ouvir alguém reclamar, use este exemplo para ilustrar que a dificuldade muitas vezes está na falta de ação.

 

Links:

 

http://www.tvcultura.com.br/provocacoes/

 

 

http://www.maragabrilli.com.br/

 

 

 

sábado, 25 de julho de 2009

People for the Ethical Treatment of Animals (PETA)

People for the Ethical Treatment of Animals (PETA) - "Pessoas pelo tratamento ético dos animais", em Português - é uma organização não governamental que foi fundada em 1980, já conta com mais de 850.000 membros e se dedica aos direitos animais.
Tem como lema "Animals are not ours to eat, wear, experiment on, or use for entertainment" - "animais não são nossos para comer, vestir, usar em experiências ou para entretenimento" - e promove educação sobre o assunto, investigações, pesquisa, resgate de animais, envolvimento de celebridades e campanhas de protesto.

sábado, 14 de março de 2009

REST IN PEACE

09/11/92 - 05/03/09




sábado, 17 de janeiro de 2009

Cartões e lembranças

Recebi este cartão de amigo secreto em 1987. Tive o prazer de reencontrá-lo em minha casa, e não foi surpresa que lembranças vieram à tona.  
Maria Amélia, a pessoa de quem eu recebi o cartão e o presente de amigo secreto, era uma das pessoas da classe na qual eu tinha afinidade e uma amizade verdadeira, sem aqueles interesses de criança/pré-adolescente.
Após muitos anos sem termos notícias um do outro, graças aos e-mails e Orkut podemos trocar lembranças daquela época.
Penso que apesar de estarmos um pouco mais experientes, certas coisas não devem mudar.

Para Maria Amélia:

Está nossa lembrança será para sempre compartilhada com outros internautas.




"A verdadeira amizade significa unir muitos corações e corpos num coração e num espírito."

Pitágoras

domingo, 28 de dezembro de 2008

Desejos - Maria Inês Dolci

Li no Jornal A Folha de São Paulo, do dia 27/12/08, no caderno vitrine, a coluna de Maria Inês Dolci e resolvi transcrevê-la quase na íntegra, com o intuito de retransmitir a mensagem:

"Para um 2009 mais feliz

1. Provedores de acesso à internet por banda larga nos ofereçam um serviço decente, previsível e com pouquíssimas falhas. Ou seja, o contrário do que fizeram até agora;
2. As operadoras de TV por assinatura também decidam melhorar seu desempenho, começando por respeitar e atender com respeito seus clientes;
3. Os brasileiros tenham mais renda do que crédito, para aumentar o poder aquisitivo consistentemente, em lugar de simplesmente se endividar;
4. A maldita fidelização por barreiras (a imposição de dificuldades para interromper um serviço que não mais nos satisfaça) seja substituída pelo respeito ao consumidor;
5. Comerciantes e prestadores de serviços não façam distinção de qualquer espécie no relacionamento com clientes, pois todos somos importantes e merecemos respeito como cidadãos;
6. Nunca mais sejamos ludibriados, enrolados e enganados nos serviços de atendimento ao cliente;
7. A Anatel se lembre, ao menos de vez em quando, de que não foi criada somente para beneficiar as empresas do ramo;
8. Seja estabelecida uma efetiva concorrência no transporte aéreo de passageiros e que a Anac também atue em prol dos consumidores;
9. Os cidadãos punam, não comprando seus produtos e nem contratando seus serviços, os empresários que poluem o meio ambiente, que tratam mal seus colaboradores, que demitem preventivamente seus empregados, que sonegam impostos e que desrespeitam o Código de Defesa do Consumidor;
10. Os pilantras sejam varridos do comércio virtual, com ação pronta e eficaz das autoridades da área de segurança pública;
11. A tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física continue sendo corrigida, pelo valor total da inflação do período;
12. Os criadores de impostos, taxas e contribuições sejam banidos da vida pública, condenados ao ostracismo;
13. A ética, o trabalho, a responsabilidade e a consciência limpa sejam a marca de todas as nossas relações, inclusive na vida pública;
14. Não se repitam tragédias como a provocada pelas enchentes em Santa Catarina, com um sério trabalho de prevenção às conseqüências desse tipo de catastrofe;
15. Que os mais velhos não sejam expulsos pelos preços dos planos de saúde."

domingo, 21 de dezembro de 2008

O mundo de Sofia

Recentemente fiquei sabendo que o livro "O Mundo de Sofia" de Jostein Gaarder,  se tornou uma minissérie, e está disponível na internet através do link do título e também em DVD duplo. São quatro capítulos de aproximadamente 45 minutos. 
O livro vendeu mais de 20 milhões de exemplares ao redor do mundo e foi traduzido para mais de 40 idiomas. Para quem ainda não sabe, a história é a seguinte: Às vésperas de completar 15 anos, Sofia Amundsen recebe mensagens anônimas com perguntas intrigantes, como "quem é você?" e "de onde vem o mundo?". A partir dessas mensagens, ela se torna aluna do misterioso Alberto Knox, que a acompanha em uma fascinante jornada pela história da Filosofia, de Sócrates até os dias de hoje, passando pela Idade Média, o Iluminismo, a Revolução Francesa e a Revolução Russa. Como o livro no qual se baseia, a minissérie O Mundo de Sofia é uma introdução inteligente e divertida à história da Filosofia, recomendada a todos que têm paixão pelo conhecimento.
Espero que as pessoas que vejam a minissérie e ainda não leram o livro, façam este prazeroso esforço da leitura. Hoje em dia, as pessoas assitem muito mais filmes e minisséries do que lêem livros. Nada contra o filmes e minisséries, mas em comparação de conteúdo com os livros, a grande maioria dos filmes e minisséries ficam a anos-luz de distância.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

O Brasil que Queremos Ser (5/5)

Continuação das 40 propostas - www.veja40anos.com.br.

Megacidades
33 Eliminar as favelas da paisagemNas cidades do país, 12,3 milhões de pessoas vivem em casebres, a maioria deles em situação irregular. Se nada for feito, em 2020 haverá 55 milhões de favelados – praticamente uma Itália – no Brasil. É preciso revogar a negligência e o populismo que permitem o surgimento de favelas. No caso das já existentes, eliminar as que estão em área de risco ou proteção ambiental. Conferir títulos de propriedade é um primeiro passo para a urbanização dessas chagas das grandes cidades.
34 Superprefeitos para as regiões metropolitanasOs prefeitos das cidades que fazem parte de uma região metropolitana são como condôminos que jamais se reúnem para discutir os problemas do prédio onde moram. São Paulo é um exemplo dramático. A prefeitura não consegue limpar o Tietê porque Guarulhos não tem rede de esgoto tratado e despeja imundície no rio. Um superprefeito seria como um síndico eficiente. Com perfil técnico, poderia coordenar o uso da água, o saneamento, o destino do lixo, a unificação do transporte entre cidades. Quem escolheria o superprefeito? O governador do estado.
35 Combater o tráfico de drogas com realismoO tráfico de drogas é o principal responsável pela criminalidade no Brasil. No Rio de Janeiro, os barões da cocaína controlam 300 das 752 favelas. Não é possível extirpar a droga do cotidiano urbano, mas dá para diminuir as taxas de violência associadas a ela. Para tanto, urge eliminar o caráter territorial do tráfico brasileiro. É pelo controle de áreas geográficas, nas quais também exploram outros serviços tão lucrativos quanto ilegais, que os bandos se digladiam. Há mais cocaína em Nova York do que no Rio, mas lá os traficantes não têm feudos a defender ou tomar. Circulam para vender o seu único produto.
36 Planejar o crescimento As cidades médias, com população entre 100 000 e 500 000 habitantes, são as que mais crescem no Brasil. Como resolver um problema urbano custa 100 vezes mais do que preveni-lo, é óbvio o ganho em se planejar a expansão dessas cidades. As prefeituras devem estabelecer regras férreas sobre o que pode ou não ser feito em termos de ocupação do solo, tendo em vista o futuro almejado para seus municípios.
37 Tirar a majestade do carro No Primeiro Mundo, progresso é transporte coletivo de qualidade e restrição severa à circulação de carros, por meio de medidas como rodízio e pedágio. O Brasil está na contramão, porque suas cidades continuam a reduzir o espaço para pedestres, a ampliar as vias para automóveis particulares e a tratar o transporte público com descaso. São Paulo, onde já rodam mais de 6,1 milhões de carros, pode parar de vez em 2015.
38 Organizar o transporte coletivo O Brasil é o lugar em que eufemismos viram solução de governo. É o caso do chamado transporte alternativo. A palavra correta é "ilegal". No Rio de Janeiro, a bandalha já superou os serviços regulares. Circulam na cidade 7 500 ônibus de empresas formais e 8 000 vans ilegais. Estabelecer um sistema integrado de transporte é a melhor forma de evitar a invasão de perueiros e assemelhados.
39 Conferir aos ônibus o padrão de metrôNos pontos de ônibus londrinos e parisienses há luminosos que informam em quanto tempo chegará o próximo carro de cada linha. A margem de erro é muito pequena, mesmo no horário do rush. É a prova de que o serviço de ônibus pode ser pontual, rápido e guardar intervalos curtos entre as partidas. Para seguirem o exemplo, as cidades brasileiras precisam criar corredores exclusivos.
40 Não se intimidar com os desafiosQuando se fala em problemas urbanos, surgem cifras que, não raro, paralisam as administrações e os cidadãos. Mas sempre é possível encontrar soluções baratas. Curitiba tornou-se referência de transporte público sem gastos excessivos. Também se deve levar em conta que parte dos custos embute a corrupção. São Paulo e Cidade do México começaram a construir metrô no mesmo período. A primeira conta, hoje, com 60 quilômetros de linhas. A segunda, com 200. O quilômetro escavado paulistano custa 500 milhões de reais. O mexicano, 90 milhões. E olhe que a Cidade do México enfrenta terremotos...